$ make mrproper
A seguir, passe à configuração dos módulos e diretivas de compilação. Basicamente exitem três interfaces para configurar estas opções. A primeira e mais simples é através de scripts do shell. Para configurar de tal modo, faça make config, conforme abaixo
ROOT /usr/src/linux \% make config rm -f include/asm ( cd include ; ln -sf asm-i386 asm) /bin/sh scripts/Configure arch/i386/config.in # # Using defaults found in arch/i386/defconfig # * * Code maturity level options * Prompt for development and/or incomplete code/drivers (CONFIG_EXPERIMENTAL) [Y/n/?] * * Processor type and features * Processor family (386,486/Cx486,586/K5/5x86/6x86,Pentium/K6/TSC,PPro/6x86MX) [386] 586 defined CONFIG_M586 Math emulation (CONFIG_MATH_EMULATION) [Y/n/?] n MTRR (Memory Type Range Register) support (CONFIG_MTRR) [Y/n/?]
No exemplo acima o usuário terá de responder a uma série de perguntas para configurar a compilação do cerne. Observe que entre colchetes [ ] está a resposta padrão indicada pelo nome ou pela letra maiúscula (Y/n), que será usada teclando-se .
O método a seguir é um pouco mais intuitivo e faz uso dos menus do console, conforme a Fig.. O modo de menus é escolhido digitando
$ make menuconfig
Selecionado uma opção apresentada na tela da Fig., o usuário é levado às subseções específicas de cada conjunto de drivers, como por exemplo da escolha do tipo de processador, mostrado na Fig.
A última das interfaces de configuração é a interface gráfica. Esta interface é mais amigável que as anteriores e por isso é preferida na maioria das vezes. Entretanto, requer que o modo gráfico esteja funcionando, o que nem sempre acontece num servidor, ou quando se está compilando o cerne remotamente, por exemplo. Ela é chamada por
$ make xconfig
quando aparece a janela da Fig. . Um dos submenus existentes está mostrado na Fig.
Depois de ter passados por todas as janelas de configuração e gravado-as, pode-se partir para a compilação em si. Para tal, comece digitando
$ make dep
que vai averiguar as dependências entre os arquivos. Se tudo correr bem, compile o cerne digitando
make zImage
para fazer um cerne comprimido (gzip) ou
make bzImage
para comprimir ainda mais (bzip2) caso o anterior não seja suficiente. Depois de terminado ( num 486), o novo cerne estará em
que deverá ser copiado para /boot com um nome que o identifique, por exemplo vmlinuz_set99. Este novo cerne deverá ser identificado na configuração do LILO para que possa ser lido como boot.
Abaixo está um lilo.conf de exemplo, mostrando o cerne original, que neste caso se chama vmlinuz-2.2.5-15 e o recém compilado, arbitrariamente nomeado como vmlinuz_set99. É sempre boa idéia manter o cerne original que funciona (ou você não estaria tão longe) para o caso de algo acontecer errado. Se o novo cerne funcionar, coloque-o em primeiro lugar no /etc/lilo.conf para que seja o padrão.
boot = /dev/hda map=/boot/map install=/boot/boot.b prompt timeout=600 image = /boot/vmlinuz-2.2.5-15 label = linux.orig root = /dev/hdb3 image = /boot/vmlinuz_set99 label = linux.new root = /dev/hdb3
leon 2008-08-19